Olá, pessoal! Semana passada, recebi várias perguntas relacionadas a desempenho, produtividade, engajamento e até mesmo aquele senso de protagonismo que muitas equipes têm sentido falta ultimamente. Se você se identificou, fiz esse artigo para te ajudar com 6 rituais que eu indico de serem aplicados na sua equipe.
Esses rituais já fazem parte do meu dia a dia e da cultura da Iluminatta, além de serem implementados com os líderes e empresários que acompanho e hoje resolvi compartilhar também com vocês. Vamos lá?
1. Conversas de direcionamento
O primeiro passo para elevar o desempenho de sua equipe é alinhar a direção. Realize de 2 a 3 vezes por ano uma conversa com toda a equipe. Aqui, o objetivo principal é deixar claro o propósito, a missão e a visão—não da organização como um todo, mas da sua área.
Pergunte-se e pergunte à equipe: qual é a razão da existência da nossa área? Para onde estamos indo nos próximos 3 anos? Quais são as principais entregas deste ano? Definir isso permite que todos entendam o papel que desempenham no sucesso coletivo. É também um momento de falar do nós, ou seja, reforçar o senso de pertencimento e como cada papel se conecta com o todo.
2. Alinhamento de expectativas individuais
No segundo passo, é hora de sentar individualmente com cada membro da equipe e detalhar os papéis e responsabilidades. Se no primeiro ritual o foco era no “nós”, aqui o protagonista passa a ser o indivíduo.
Use esse momento para alinhar expectativas sobre escopo, prazos, indicadores, cronogramas e até mesmo comportamentos e competências. Esse ritual pode ser visto quase como uma “gestão de projeto”, onde você combina metas, autonomia e planos de contingência. Por fim, dê um passo importante: combine com cada pessoa a frequência de checagem. Assim, você define de forma clara quando e como vai acompanhar as entregas e evoluções ao longo do ano.
3. Status Report: Hora de bater o bumbo!
Este é o momento da gestão de atividades. Reuniões de Status Report podem ser feitas individualmente ou em equipe, dependendo do contexto, e o objetivo é claro: acompanhar o que foi feito, entender o que não foi, identificar problemas e alinhar soluções.
Estas reuniões podem acontecer de forma quinzenal ou mensal, e ajudam a trazer respostas objetivas:
- Fez? Ótimo!
- Não fez? Por que não fez? Qual o plano de ação?
Por vezes, também podem ser momentos de alinhar prazos, custos ou impactos em outras áreas. Quando realizadas em grupo, essas conversas colaboram para dar visibilidade a todos, evitando ruídos e reforçando a transparência dentro da equipe.
4. Feedback, Feedforward e Feedfast
O quarto passo é crucial: realizar conversas tempestivas de correção de rota ou reconhecimento. Utilize os conceitos de Feedback (olhar para o passado), Feedforward (planejar o futuro) e Feedfast (agir rápido) para conduzir essas interações. Chegamos a publicar um artigo detalhado sobre o tema um tempo atrás. Se você sente dificuldade com feedback, sugiro a leitura. Clique aqui.
Essas conversas devem ser curtas e frequentes, podendo durar até 5 minutos. Aqui, você pode:
- Corrigir a rota, apontando algo que pode ser melhorado.
- Reconhecer conquistas e boas entregas.
- Escutar ativamente, acolher ou simplesmente descompressar o colaborador.
Essas interações são mais do que apenas um momento de apontar problemas; elas mostram que você está ao lado do time e disposto a apoiá-los, criando um ambiente mais seguro e produtivo.
5. Conversas de desenvolvimento
Duas ou três vezes ao ano, reserve um tempo para discutir o desenvolvimento profissional de cada membro da equipe. Essas conversas podem incluir temas como carreira, promoções, avaliação de desempenho e até mesmo a construção de um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI).
Mostre o progresso que o colaborador teve até ali e o que ele ainda precisa melhorar, fornecendo feedback construtivo e expectativas claras sobre o que ele pode alcançar no futuro. Essa troca não apenas motiva, como também reforça o papel da liderança no crescimento de cada pessoa da equipe.
6. Conversas de conexão
Por fim, temos um dos rituais mais importantes: as conversas informais de conexão. São aqueles momentos que acontecem no almoço, no café ou mesmo durante um happy hour, onde o foco não é falar de trabalho.
A ideia é criar um espaço seguro para conversar sobre filmes, hobbies, viagens ou qualquer tópico que aproxime você e seu time como seres humanos. Não precisa virar o melhor amigo de todos, mas momentos de conexão informal fortalecem vínculos, promovem engajamento e ajudam a construir equipes mais fortes e alinhadas.
Coloque em prática
Esses 6 rituais são simples, mas poderosos. Comece aos poucos: aplique um deles com um membro da sua equipe, veja os resultados e, aos poucos, amplie para o restante do time. Com o tempo, esses rituais não só fortalecerão sua área, como também poderão ser replicados em outras áreas da empresa.
Esse tema está sendo discutido nas mentorias estratégicas coletivas que acontecem ao vivo comigo via zoom. Se você é um empresário, líder ou profissional de RH, te convido a entrar no Grupo VIP, participe das aulas e aproveite para tirar suas dúvidas direto comigo totalmente de graça!
Para mim, não existe resultado extraordinário sem rituais bem definidos. Espero que este artigo tenha te ajudado a clarear os próximos passos para sua equipe. Agora, quero saber: quais desses rituais você já utiliza? Comente aqui e vamos trocar ideias!
Marcelo F Silva, Mentor de Empresários e Líderes
Sócio, Consultor e Líder Técnico – Iluminatta para Líderes
